Dispor de um plano de saúde traz tranquilidade, conforto e uma certa sensação de segurança para o usuário. Dentro do cenário atual a importância de ter um plano de saúde vem crescendo cada vez mais, afinal de contas, a expectativa de vida dos brasileiros tem aumentado a cada ano, e cuidar da saúde é mais do que necessário para termos qualidade de vida.
Estamos cientes diante desses fatos, que muitas vezes existe uma certa dificuldade em encontrar uma operadora de plano de saúde que seja acessível para você, sua família e os seus colaboradores. Pensando nessa necessidade, trazemos hoje explicações acerca do plano de saúde com coparticipação.
De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), coparticipação é o valor que o beneficiário de um plano de saúde paga para a operadora depois de realizar um procedimento, como consultas e exames. Com isso, o plano de saúde com coparticipação acaba ficando mais barato do que os convencionais. A cobertura e a rede credenciada dos convênios com coparticipação e os convencionais são iguais e também oferecem diferentes tipos de serviço, como acomodações, apartamento ou enfermaria.
O plano de saúde pode ser contratado com ou sem coparticipação. A diferença é que no plano de saúde convencional apenas a mensalidade precisa ser paga para que o usuário possa utilizar todos os serviços cobertos pelo plano e no plano de saúde com coparticipação o usuário paga uma mensalidade até 30% mais barata e paga uma taxa a cada vez que usa o plano. Em caso de consultas e exames, essa cobrança é feita em percentual, com base na tabela referência da operadora de saúde.
Com todas essas mudanças, em 2018, a ANS determinou regras para a utilização desse modelo, enumeramos os principais pontos dessas regras:
- a operadora é obrigada a informar claramente as taxas e regras de utilização da coparticipação;
- o beneficiário não pode pagar 100% do valor do procedimento de saúde;
- a operadora é livre para definir a taxa de coparticipação de cada procedimento, mas a ANS recomenda o percentual de 30%;
- a coparticipação pode ser cobrada em qualquer procedimento.
Uma das maiores vantagens do plano com coparticipação é a possibilidade de usar o plano de saúde apenas quando realmente for necessário.
Para grupos que não possuem um grande histórico de doenças preexistentes, com baixa frequência de check-up médico, o plano de saúde com coparticipação pode ser o ideal. Afinal, o atendimento é o mesmo oferecido para os planos convencionais e a taxa não precisa ser paga em diversos procedimentos, entre eles internações e cirurgias. No caso de internações, o valor de coparticipação deve ser único e monetário. Isso significa que a operadora não pode realizar a cobrança considerando cada procedimento adotado durante a internação do beneficiário, como consultas, exames, terapias. Já no caso de idosos ou indivíduos com comorbidades crônicas, que precisam realizar várias consultas e exames, um plano de saúde com coparticipação pode não ser vantajoso financeiramente.
Essa categoria também pode ser uma boa opção para as empresas que querem reduzir custos com planos de saúde, já que a mensalidade é mais barata do que o plano sem coparticipação. O colaborador também pode ser beneficiado com esse modelo, pois ele precisará pagar a coparticipação apenas quanto usar.
Tendo em vista que a cobertura é a mesma de um plano tradicional, esse é um ótimo investimento para proteger você, a sua família e/ou as pessoas que fazem parte da sua empresa. Ficou com dúvidas sobre essa categoria de plano de saúde? Entre em contato com nosso time de especialistas que faremos uma análise detalhada e específica para o seu caso.